Be a Housewife

Fala-se de tudo, desde economia, organização, desorganização e desvaneios:)
Afinal o dia-a-dia de uma housewife, mãe e mulher como muitas pelo mundo fora!!!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Sobre os filhos (e a vida)...

... quem é mãe vê sempre os filhos como os mais giros, mais espertos, que fazem mais gracinhas e tudo e tudo!!!
É perfeitamente normal, acho que o contrario é que não seria normal!

Acho que faz bem a todas as mães partilharem experiências, ouvir concelhos, falar do que já alcançaram ou até dicas para fazer os putos comerem legumes:)

Mas há mães com quem é impossível manter uma conversa.
São aquelas mães que se nós dizemos que o nosso filho faz alguma coisa, o dela faz melhor, se o nosso anda, o dela já corre e coisas assim!

Eu tenho um enorme orgulho no meu filho, o puto sabe contar em inglês, francês, português. Fala e explica-se super bem, diz coisas em inglês e francês (ele já tem aulas de inglês no infantário, qualquer dia nos infantários hão-de haver aulas de educação sexual, já nada me espanta), faz puzzles sozinho, inventa histórias, faz desenhos, enfim, não vale a pena dizer mais!

Mas, lá por ele fazer estas coisas não ando sempre a dizer ao mundo que ele faz e é melhor.
Mais crianças de 2 ou 3 anos também o fazem.

O meu só é melhor para mim porque é meu.

Outra mãe achará exactamente o mesmo que eu com relação ao filho que tem, continuo a dizer, anormal seria se assim não fosse!

Quem quiser ter uma conversa para partilhar experiências, as coisas giras que os putos fazem, gracinhas, concelhos... estou sempre pronta para a conversa.

Agora começar uma conversa e começar a ouvir, o meu é melhor, sabe mais é mais esperto... não, lamento, já não tenho paciência.
Gosto de conversar, de aprender e de partilhar, não gosto de super egos!

Não sou a melhor mãe do mundo nem a que sabe mais, sou a mãe que tem orgulho no filho que tem!
Sou a pessoa que desde que fui mãe aprendi a dizer não, a não dar importância a pequenas merdices diárias que nem vale a pena nos chatear-mos.
Aprendi a cuidar de mim e que isso não era egoísmo, mas sim ao cuidar de mim tenho mais condições, tanto físicas como psicológicas, para cuidar do meu filho, aprendi a não dar importância a quem não a merece.

Não vou salvar o mundo, nem ser a nova madre Teresa de Calcutá(com todo o respeito pela senhora), mas quero ser uma pessoa melhor, aprender mais, fazer mais.

Dou mais importância à família, no final são sempre eles que lá estão nos maus momentos para nos apoiar e ter uma palavra de carinho!

Há pessoas, que são elas próprias a fazer com que nos afastemos delas, são negativas só estão bem quando há conflitos e quando são o centro das atenções, mesmo que isso afecte a felicidade dos outros.
São essas pessoas que não preciso na nossa vida!!!

Não podemos ser ou estar felizes a pisar os outros, a destacarmo-nos a qualquer custo.
Somos felizes a fazer as coisas de forma correcta, a ajudar, a não arranjar conflitos.

Cada pessoa tem a sua noção do certo e do errado, é verdade, mas há coisas que são do senso comum, não vamos estragar um dia que é suposto ser de felicidade para alguém só para nos destacarmos!!!

Podemos pensar no futuro, como será, o que estaremos a fazer daqui por 5 anos, se a crise vai passar, mas o importante é o presente.
Fazemos e damos o melhor de nós hoje para construir o amanhã!!!

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