Be a Housewife

Fala-se de tudo, desde economia, organização, desorganização e desvaneios:)
Afinal o dia-a-dia de uma housewife, mãe e mulher como muitas pelo mundo fora!!!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Há que haver limites....

No dia 28 de Agosto, fez 7 meses que o Miguel nasceu... Pois é já passaram 7 meses!
Por motivos óbvios estava a família toda ansiosa pelo nascimento!

O pior vem depois....
Eu costumava dizer que havia pessoas que quando tinham filhos parecia que ficavam parvas! Não queriam estar com certas pessoas, evitavam certos sítios, criticavam as atitudes de quem já tinha tido filhos... Pois bem, agora como eu as compreendo!

Eu não fiquei 24 horas no hospital depois de ter o Miguel, estava tudo bem, no dia a seguir à hora de almoço deram-nos alta. Claro que com papeladas e esperar que viesse a enfermeira para isto e aquilo e mais não sei bem o quê, eram quase 18 horas quando saímos.

Nesse dia de manha o papá esteve a montar a cama do filho, para estar tudo pronto quando voltássemos para casa, mas faltou limpar, que era o que o papá ia fazer depois da hora da visita.
Mas como voltamos os 3 para casa teve de ser tudo feito quando chegamos.

Para quem já teve filhos, há muito ou pouco tempo, sabe perfeitamente bem que não é agradável a sensação de ter pontos e o cansaço depois do parto! Também apetece tomar um banho como deve ser quando voltamos para casa, queremos um bocadinho de sossego para dar comer ao nosso filho, precisamos de nos adaptar, o bebé também.

Mas não... Nada disso! Nem ao fim de hora hora de estar em casa, já tinha a casa cheia. Se compreendo que é normal que as pessoas queiram conhecer o meu filho? Claro que sim! Mas as pessoas que apareceram (de salientar... da minha família) já tinham estado todas no hospital horas antes, ou seja, já o conheciam.

Estava eu a tentar que o meu filho comesse, pois não era coisa que ele fizesse muito bem no inicio, e está "alguém" sentado ao meu lado a dizer... " deixa-me pegar-lhe dás-lhe comer depois. Ele agora nem quer comer..."
No mínimo esperava que ele acabasse de comer.

Ainda se ajudassem a fazer alguma coisa, ou se disessem alguma coisa de útil... mas não, ainda dizem que não é preciso estar a fazer a cama.
Nos primeiros meses (2 mais ou menos) é normal os bebés terem os sonos trocados, como se costuma dizer, eles dormem o dia todo, nós não, à noite passam grande parte da noite acordados, nós queremos dormir, fazer biberon, dar biberon, mudar fralda, perde-se quase uma hora. Ele adormece mas nós não... Ai por volta das 6, 7 da manhã, o Miguel adormecia até as 10, 11 horas. Aprendi, e comecei a dormir de manhã também quando ele dormia!

A minha avó, que é uma pessoa que acha que pode fazer tudo como quer e lhe apetece, e se não lhe fazem as vontades chora! Estava cá de férias, e às 9 da manhã tocava-me à porta. As primeiras vezes, fui perguntar quem era, fiquei furiosa, expliquei-lhe que o Miguel estava a dormir e não havia visitas para ninguém, e pedi que da próxima ligasse antes de vir.
Depois disto, normal seria que ligasse ou mandasse mensagem antes de vir novamente certo? Errado... Não, não tem de se ligar a perguntar se pode vir ou se estou em casa, então deixei de abrir a porta, como deixei de abrir a porta mandava mensagem a dizer que estava a porta, como não tinha dinheiro no telemóvel não respondi, como não respondi ai sim ligou, como estava na casa de banho e não podia atender o telemóvel não parava de tocar, resultado.... o Miguel acorda.
Depois como não atendi, a senhora ligou para a minha mãe porque eu não lhe abria a porta nem atendia o telemóvel, resultado... liga a minha mãe a perguntar o que se passa para eu não abrir a porta nem atender o telemóvel.

Não há disposição para ficar bem disposta com as pessoas quando estas coisas acontecem.

Outra situação fantástica, eu não estava em casa e recebo uma mensagem a dizer "abre a porta que estou a tocar"!
As pessoas não perguntam se estou em casa, se podem cá vir, e ainda ficam ofendidas se não estou em casa.

Lá por estar em casa não quer dizer que esteja 24 horas disponível para receber pessoas, seja quem for!
Por exemplo, se for hora do banho, não me dá jeito receber visitas, é dar banho, depois é o comer, depois ele quer dormir. E são pessoas que podem vir em outras horas digamos mais apropriadas...
Mas a melhor de todas é aparecerem-me à porta com amigas, porque convidam pessoas para vir a minha casa.
Vou continuar a contar-vos estas "historinhas", mas por hoje fico por aqui.
Beijinhos

1 comentário:

  1. Olá,
    Ser mamã é óptimo, ter a casa cheia à chegada é horrível.
    Por isso eu avisei toda a família e amigos que não os queria lá na 1ª semana, pois era a adaptação da mãe, filha e pai.
    Todos ficaram indignados inclusivé os avós.
    Hoje voltaria a fazer (e já tenho 2 filhas).
    As pessoas estão ansiosas para ver os bebés, mas não entendem que a mãe e o pai: TAMBÉM!!!
    Para mim, a hora de mamar é sagrada e nunca quis ninguém a ver (excepto o pai, claro!) e as pessoas ficaram indignadas.
    E sabes o que respondi?
    Se gostam realmente de mim e da bebé: RESPEITEM as minhas decisões.
    Demorou algum tempo para as pessoas aceitarem as minhas decisões, e algumas ficaram ressentidas, mas isso significou muito para mim: NÃO ERAM VERDADEIRAS AMIGAS, e por isso coloquei-as na prateleira dos conhecidos.
    AMIZADE é isso mesmo, é aceitar a pessoa como ela é, e vice versa.
    Não é ser egoísta, mas ter a filhota só para nós nos primeiros dias é: FANTÁSTICO, MARAVILHOSO, DESLUMBRANTE, É TUDOOOOOO.

    Bjsss
    http://bloguedabecas2008.blogspot.com/

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